domingo, 31 de janeiro de 2010

Você já me conhecia

Você já sabia o que fazer.
Foi tão impressionante.
Sabia como me convencer.
Conquistou-me num instante.

Parece que já me conhecia.
Fiquei até desconfiado,
atento ao que me dizia.
No fim fiquei emocionado.

Era como uma fantasia,
um sonho não acabado.
O meu coração te queria
sempre ao meu lado.

"Até parece que você já tinha
O meu manual de instruções
Porque você decifra os meus sonhos
Porque você sabe o que eu gosto
E porque quando você me abraça
O mundo gira devagar.
(...)
E eu acho que eu gosto mesmo de você
Bem do jeito que você é
Eu vou equalizar você
Numa freqüência que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim". - Equalize - Pitty.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Tudo é sempre a mesma coisa

Tudo é sempre a mesma coisa. Tudo acontece tão de repente. Mas pensamos que nada de mal vai nos acontecer. "As coisas ruins só acontecem com os outros", pensamos. Parece que somos imunes ao mal e às tragédias que acontecem todos os dias.
Outro dia vi na televisão um garoto pulando da ponte sobre o rio Tocantins, recém inaugurada. Lembro que, antes de pular, ele disse que ia morrer. E ele pulou e acabou caindo de mal jeito. Não foi mais visto e o seu corpo, até onde sei, ainda não foi encontrado.
Isso me fez lembrar o caso dos mamonas assassinas. O tecladista do Mamonas assassinas, antes do acidente fatal, disse que teve um pesadelo com a própria morte; tinha visto um avião cair.
Lembrei também da morte do Ayrton Senna. Não sei se é verdade mesmo, mas eu soube que ele não queria correr naquele dia. Estava inseguro ou esperava que algoi ruim acontecesse. Não sei bem, mas o fato é que outro piloto havia morrido um dia antes, no treino de classificação.
Não sei bem se acredito se uma pessoa sente o momento da sua morte, mas há casos que evidenciam algum tipo de sensibilidade. É estranho. Difícil de acreditar, mas sei lá.
Alguns sonhos, às vezes, realizam-se. Os sonhos nos dizem muita coisa.
Mas, de qualquer forma, não acho que seja um poder de ver a própria morte. Até por que se fosse assim, não morreriam, pois não fariam o que viram.


"Tudo é sempre a mesma coisa, o mesmo jeito toda vez. Tudo é muito relativo a a distância já nos fez. Somos céu e litoral. Nosso final é simples tchau." Tchau - Catedral.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Quando nada mais importa

Quando nada mais importa, as coisas parecem tão mais fáceis. Afinal, não há nada a perder. Não há por que fingir. Também não se pensa nas conseqüências. Estará tudo “bem” de qualquer forma. Mas as coisas não são bem assim. Ninguém quer viver esses momentos em que nada importa, justamente por que não deve ser muito bom. Aliás, parece bem triste.
Mas as pessoas sempre têm algo a perder ou pelo menos querem ter. E sempre há algo que pode nos ser tirado. A maioria dessas coisas não tem preço. São coisas inestimáveis e que muitas vezes não damos o devido valor.
São pequenas coisas que só sabemos que existem quando as perdemos. Por mais que pensemos que somos infinitamente pequenos diante de muitas coisas, a verdade é que somos grandes, somos importantes e precisamos saber de nossa importância.
Às vezes, perdemos quase tudo e pensamos que nada mais importa. Mas, nesses momentos, devemos pensar que a vida é muito mais do que momentos ruins. Eles sempre existirão por mais que tentemos nos livrar deles. O segredo é não se deixar se abater MUITO por eles. Todos se abatem. Não podemos é nos deprimir. Afinal, a vida continua e temos que seguir em frente.

"Quando tá escuro e ninguém te ouve,
quando chega a noite e você pode chorar,
há uma luz no túnel dos desesperados,
há um cais do porto pra quem precisa chegar".
Lanterna dos afogados - Paralamas do Sucesso.