sábado, 28 de novembro de 2009

Sorte

A sorte começava a mudar para Augusto. A sua vida de azar parecia ter ficado para trás quando conheceu Alícia.
Logo ele que havia desperdiçado várias oportunidades de mudar a sua vida para melhor.
Mas logo que a conheceu, sentiu algo extremamente especial em seu coração, como se soubesse que ela era a escolhida, a tão esperada mulher de sua vida.
Conheceram-se meio que por acaso e seus caminhos quase sempre se cruzavam e tudo que ele falava era um “oi”, “bom dia”. Então, uma semana depois da primeira vez que a viu, teve coragem suficiente para falar com ela e a convidar para um jantar. Ela ficou surpresa e sorridente e aceitou o convite.
Naquela noite, começaram o relacionamento. Ele queria algo sério e ela também. Parecia que haviam sido feitos um para o outro. Almas gêmeas, como dizem.
A sorte de Augusto mudou. Oportunidades apareceram e ele não as desperdiçou. Começou a trabalhar e a ganhar um bom dinheiro. Ganhou até na loteria (na quina) o valor correspondente a R$ 51.853,26. Comprou um belo carro, pois ele já tinha uma casa para morar.
No fim do ano, decidiram ir para Búzios e passaram o melhor réveillon de suas vidas. Tudo estava tão perfeito. Foi tudo perfeito.
Na volta para casa, Augusto estava tão feliz. Dirigiu devagar. Não tinha nenhuma pressa. Mas numa ladeira, outro carro fez uma ultrapassagem perigosa e veio direto na direção de seu carro. Não deu tempo nem de desviar.
Todo o mecanismo de segurança do carro não serviu para nada. Augusto e Alícia morreram na hora. Parece mesmo que tinham sido feitos um para o outro. 


"E depois do começo
O que vier vai começar a ser o fim" - Depois do começo - Legião Urbana.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Adaptação

Estou quase adaptado,
vivendo num outro lugar,
relembrando o passado,
o brilho do seu olhar.

Os dias passam até depressa;
muito trabalho e descanso.
Só isso me resta,
enquanto não me canso.

Hoje estarei no meu lugar,
até o final de semana acabar.
Depois, outra semana pela frente.
Por enquanto este é o meu presente.


"Fui tão longe. Fui tão longe". Fui tão longe - Reação em Cadeia.

sábado, 21 de novembro de 2009

Presente

Pensei em você e nem percebi
que já estava apaixonado
pelo seu jeito de sorrir
que me deixava encantado.

E via no seu olhar
um estranho sentimento
que eu não conseguia disfarçar,
mas estava sempre no meu pensamento.

O seu beijo me fazia voar
pra lugares que eu não tinha ido
e ficava a sonhar e pensar
que eu me sentia comprometido.

Eu me sentia leve como o ar
E vivia feliz e sorridente
porque de tudo que consegui ganhar
você foi o meu maior presente.


"Já me acostumei com a tua voz, com teu corpo e teu olhar". Sete cidades - Legião Urbana.

domingo, 15 de novembro de 2009

Início

Eu devia partir do início
como tudo deve partir,
mas pra mim era tão difícil
porque eu não sabia o que seguir.

E eu me sentia tão perdido,
tentando encontrar um caminho
e antes eu estava tão decidido,
mas logo me senti sozinho.

Acho que foi quando você me deixou
que não consegui mais me concentrar
e tudo o que eu sabia mudou.
Eu não sabia mais recomeçar.

Fiquei muito tempo sem noção
e nada mais fazia sentido.
Havia um vazio no meu coração.
Sentia que estava sendo punido.

Mas aos poucos tudo foi se acertando,
como uma conseqüência natural
porque o tempo ia passando
e tudo deveria voltar ao normal.


  "I know now you're my only hope" (Eu sei que agora você é a minha única esperança). Only Hope - Switchfoot.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Medo

Era noite. Estava chovendo. Raios e trovões se perdiam pela noite escura.
De repente, faltou energia. Carlos estava só em casa. Seus pais estavam trabalhando. Eram professores.
Ele era um garoto de apenas 16 anos e começava a ficar com medo.
Nesse momento, tentou encontrar uma vela para acendê-la. Ligou seu celular para clarear um pouco em sua volta. Assim, conseguiu pegar uma vela e o isqueiro. Acendeu então a vela e ficou um pouco mais tranqüilo.
Foi aí que escutou alguns barulhos estranhos pela casa e se lembrou que se mudou há apenas um mês para aquela casa e que os vizinhos tinham falado que os antigos moradores eram estranhos e sempre ouviam barulhos e vozes.
Carlos estava inquieto, com muito medo. E então ouviu um barulho mais estranho ainda vindo da porta da frente. Era um ruído baixo, mas assustador.
Carlos sentiu seu coração bater acelerado. Nunca tinha sentido tanto medo. Começava a acreditar que a casa era mal assombrada.
Foi então que seus pais chegaram e, quando entraram, viram que Carlos estava muito assustado.
- O que foi filho? – perguntou sua mãe, apreensiva.
- Você não viu o que tinha lá fora? A casa estava fazendo barulhos estranhos.
- Filho, não havia nada lá fora, só o Tob, que estava lá fora querendo entrar – sua mãe o abraçou. – Não há motivo para pânico.
Tob, o cachorro da casa, estava lá fora, numa área protegida da chuva, passando a pata sobre a porta, querendo entrar na casa, pois estava com frio. 

"E o teu medo de ter medo de ter medo
Não faz da minha força confusão". Daniel na cova dos leões - Legião Urbana.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ausente

Eu sei que estive ausente,
um pouco indiferente
a tudo que você sente
e aos delírios da minha mente.

Mas acordei de repente
e soube instantaneamente
que você é o meu presente,
que caiu na minha frente.

Lembro que você mente
tão displicentemente,
mas sinceramente;
é tão inocente.

E você está diferente,
parece carente,
mas ainda muito atraente,
usando óculos de lente.

Disse-me lentamente
que vai me amar eternamente.


"Quando não estás aqui
Sinto falta de mim mesmo
E sinto falta do meu corpo junto ao teu". Sete cidades - Legião Urbana.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Preconceito

Clara havia acabado de sair do banco. Tinha passado exatos quarenta e cinco minutos pra pagar uma conta atrasada, que só poderia pagar ali. Ela ainda não entendia por que tinha que esperar tanto tempo pra pagar uma conta, afinal era ela cliente e o credor é que deveria estar correndo atrás do dinheiro, facilitar a forma de pagamento e o tempo de pagamento.
Mas ela já até tinha esquecido isso, quando entrou numa loja de roupas, querendo comprar o vestido que ela sonhava havia alguns dias. Nesse momento, apareceu uma moça, uma vendedora cheia de sorrisos.
Clara foi direto ao vestido. Ela já sabia o preço, mas perguntou mesmo assim.
- Trezentos e cinqüenta reais – disse a vendedora, sem dar muito crédito à Clara, talvez por que Clara não estivesse bem vestida, ou por que Clara fosse negra ou simplesmente por que aquele vestido era o mais caro da loja.
- Qual é o desconto? – perguntou Clara, sabendo que não teria nenhum desconto.
- Esse é o preço para pagamento à vista ou no cartão – disse a vendedora, já olhando para a madame que chegava toda arrumadinha, olhando as primeiras peças da loja. – Enquanto você escolhe, vou atender aquela mulher – disse, demonstrando uma certa insatisfação por atender Clara, como se soubesse que ela não pudesse comprar nada.
- Espere. Eu já escolhi. Eu quero esse vestido. Onde posso experimentar?
A vendedora, meio surpresa, indicou o vestuário e saiu rapidamente para auxiliar a madame. A madame olhava de tudo e ia selecionando vários itens para experimentar. Experimentou vários e não comprou nenhum.
Então, Clara, que demorou no vestuário porque estava visualizando o vestido em todas as possíveis, saiu do vestuário e disse para a vendedora que o vestido estava perfeito. Queria levá-lo. Ia pagar com o cartão de crédito.
A vendedora demorou para acreditar quando percebeu que o cartão tinha saldo suficiente. Olhou novamente para Clara, surpresa e desnorteada, e lhe entregou o vestido.
Clara saiu da loja quase chorando. Só não chorou por que já havia passado por situações piores.
A vendedora sentiu-se estranhamente vazia, cheia de preconceitos. Teve vontade de chorar.

"Não seja um imbecil
Não seja um ignorante
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante". Racismo é burrice - Gabriel, o pensador.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Acaso

Rogério ia para o trabalho, andando apressado. Estava atrasado e havia muitas pessoas nas ruas também apressadas e, aparentemente, estressadas ao extremo.
Estava atravessando um semáforo, quando uma moça derrubou sem querer a sua maleta com papéis. A maleta abriu e os papéis voaram pra todos os lados. Ela, meio sem graça, quis ajudar, pegando os papéis antes que as pessoas pisassem neles e conseguiu pegar a maioria deles, enquanto ele juntava os outros.
- Me desculpe. Eu estava distraída e não consegui desviar – disse ela, sem graça, exibindo um lindo sorriso.
- Não se preocupe. Isso sempre acontece comigo – ele disse, também sorrindo, tentando levar aquela situação “na esportiva”.
Ela apertou a mãe dele e disse que se chamava Elisa e estava muito atrasada e tinha que ir.
Ele quis dizer algo, mas ela saiu, sem olhar pra trás.
Quando ele chegou ao trabalho, tentou se concentrar, mas só conseguia pensar naquele sorriso.
Às dez da manhã, ele tinha uma reunião com a sua nova chefe. Chegando à sala da chefe, encontrou a mesma mulher que havia derrubado a sua maleta. Ele sorriu, meio sem graça diante daquela coincidência e ela exibiu novamente o seu lindo sorriso. Ele olhou rapidamente para as mãos dela e percebeu que ela não usava nenhuma aliança.
- Parece que já nos encontramos por acaso a caminho daqui – ela disse, tentando deixá-lo à vontade, já que ele parecia um pouco inquieto. – Você já conhece a sua nova chefe. Digo logo que nada vai mudar, pelo menos por enquanto. Você pode continuar fazendo o que sempre fez. Vi os relatórios e você vem se destacando na sua área.
- Muito obrigado.
- Acho que é só isso. Você já pode ir.
Ele já estava virando para sair, quando ela acrescentou:
- E tem mais uma coisa. Eu sou nova na cidade e queria que hoje a noite você me levasse num restaurante bom para conhecer melhor a cidade – ela fez uma pausa e ele ficou calado. – Se você puder, é claro.
- Posso sim. Onde pego a senhora?
- Não me chame de senhora. Meu nome é Elisa e você já sabe disso. Você pode me pegar aqui mesmo às oito horas.
- Estarei aqui. Mas eu posso fazer uma pergunta?
- Pode sim.
- Você quer conhecer a cidade ou me conhecer?
- Os dois. O acaso nos juntou.


"O acaso vai me proteger, enquanto eu andar distraído" - Epitáfio - Titãs.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Encontro

Quando a gente se encontrar,
quero conseguir dizer
tudo o que quero falar,
tudo o que sinto por você.

O que é mais importante
é que você consiga perceber
que te quero a todo instante,
que com você quero viver.

Dizer que o meu pensamento
está sempre em você,
desde aquele momento
que te vi aparecer.

E ganhou o meu coração
com o seu lindo sorriso.
Despertou toda a minha emoção.
Só de você eu preciso.



"Quero ter alguém com quem conversar, alguém que depois não use o que eu disse contra mim". Andrea Doria - Legião Urbana.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Inocência


Ontem assisti a um filme que me fez pensar um pouco sobre a infância e a inocência que a acompanha. O menino de pijama listrado é um filme ótimo pra quem gosta de grandes emoções.
O protagonista do filme, um menino de apenas oito anos, é filho de um oficial alemão que é promovido e tem que se mudar para o campo para administrar um campo de concentração.
O menino não gosta da mudança e fica sem fazer nada em casa, sem amigos. Como ele é muito esperto e desbravador, ele começa a se aventurar fora da casa, explorando a área sem o conhecimento de seus pais, e acaba encontrando um amigo no que ele chama de “fazenda”, mesmo sendo toda cercada por arames farpados eletrificados.
Faz amizade com um menino da sua idade, um judeu. Quase todos os dias, ele sai escondido e leva comida pro seu novo amigo e eles ficam brincando.
O detalhe é que o protagonista não sabe por que os judeus ficam presos; aliás, ele parece que nem sabe que eles estão presos. Não sabe nada do que acontece ao seu redor. Ele pensa que aquele lugar é uma fazenda. Quanta inocência.
Muito legal o filme. Mostra que havia alemães que eram contra o massacre de judeus, como a mãe do protagonista do filme.
Mas o que achei mais interessante foi a inocência e ingenuidade do protagonista, algo típico das crianças e a frase inicial do filme.
“A infância é medida por sons, aromas e visões, antes de surgir o tempo obscuro da razão”.  John Betjeman.

“A gente espera do mundo e o mundo espera de nós um pouco mais de paciência”. Paciência – Lenine.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Biblioteca

Era um dia chuvoso, como poucos naquela época quente. Marcelo queria descansar, dormir e não pensar em mais nada. Mas ele precisava estudar. Então foi à biblioteca da faculdade. Lá ele poderia se concentrar mais, já que em sua casa quase sempre tem muita gente e muito barulho.
Quando chegou não havia quase ninguém, mas com o passar do tempo a sala da biblioteca estava quase cheia. E foi então que ela chegou e se sentou ao seu lado.
- Oi – disse ela e estendeu a mão para ele. – Meu nome é Renata.
- O meu é Marcelo – disse, apertando a mão dela. – Nunca te vi por aqui antes...
- É a minha primeira vez mesmo. Sou novata aqui. Entrei agora na faculdade e os professores já passaram um monte de trabalhos.
Marcelo sorriu. Ia voltar a estudar, mas ela resolveu fazer uma pergunta.
- Você chegou aqui cedo, né? Parece que já leu quase tudo.
- Cheguei aqui há duas horas e ainda preciso ler muito mais, infelizmente.
- Mas você pode me dizer quantos anos tem, né?
Marcelo era meio tímido e já estava ficando impaciente com tantas perguntas.
- Eu tenho 22 e preciso estudar para fazer a minha monografia.
Ele já estava virando de lado para estudar, quando ela disse que tinha 17 anos e morava perto da faculdade. Não tinha namorado faz tempo e que nem pensava em namorar enquanto estivesse na faculdade. Depois perguntou sobre ele, sem perceber que ele não estava gostando nada daquela conversa.
- Não moro muito perto da faculdade. Não tenho namorada e também não pretendo namorar enquanto estiver na faculdade – ele disse a primeira coisa que veio a sua cabeça.
- Puxa, então somos muito parecidos. Que coincidência.
E ela ficou ali, perguntando coisas sobre ele e falando sobre ela mesma e sobre outras coisas. Nem percebia que ali era uma biblioteca e que ele estava quase a ponto de explodir de tanta impaciência.
Nos outros dias, ela sempre se sentava ao lado dele e começava a falar sem parar. E Marcelo guardava a sua impaciência para si mesmo e tentava ser o mais gentil possível. Até que certo dia ele olhou nos olhos dela e percebeu o quanto ela era bonita e o quanto ela estava sendo importante nesses últimos dias, mesmo sem ele perceber. Ele começava a sentir a falta dela, quando ele ia pra casa, e ficava contando as horas para ir à biblioteca novamente. Ele quase nem falava; só observava ela falando e olhava cada detalhe do corpo dela.
Dias depois ele teve coragem de chamá-la pra sair e ela aceitou prontamente, parecendo que já estava esperando há muito tempo por isso.

“É preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê”. Trecho de “Além do que se vê”, da banda Los Hermanos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Novidades

É impressionante como as pessoas gostam de novidades.
Você vai numa locadora e percebe que as pessoas vão primeiro ver os lançamentos. Se não tiver nenhum que ainda não tenha assistido ou já estiverem locados os recém-lançados, aí vão atrás de outros não tão recentes. Como última opção (e olhe lá!), os mais antigos.
Uma pessoa gosta de uma certa banda. Fica contando as horas pro lançamento do próximo CD. Acompanha quase tudo. Blog, Twitter, Orkut. Quase tudo. Mas não sabe dos CD’s mais antigos, das raridades. Só sabe aqueles fãs mais “fanáticos”.
Outra pessoa gosta muito de um artista e acompanha cada novela e peça de teatro. Quer saber qual é a próxima. Mas será se sabe qual foi a primeira? É mesmo importante saber?
Não sei. O que sei é que é impressionante como as pessoas gostam de novidades.
Você posta no blog. Amanhã posta novamente. Algumas pessoas começam a te seguir. Mas será que eles pelo menos olharam “de passagem” as postagens mais antigas?
Provavelmente não. Mal dessa sociedade fanática por novidade, sem tempo pra nada. E eu não sou muito diferente. Às vezes, o que acho interessante acompanho e vou atrás das raridades, das coisas mais antigas. Qual a origem disso?, eu me pergunto.
Eu só queria mesmo era dizer como é impressionante como as pessoas gostam de novidades.

“Ela é mais sentimental que eu. Então fica bem se eu sofro um pouco mais”. Sentimental – Los Hermanos.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Caminho


É tão fácil se perder pelo caminho, mesmo sabendo que direção seguir. Muitas vezes, até se sabe em que direção andar, que objetivo se quer alcançar. Mas existem muitos obstáculos, muitas pedras no caminho.
Todo obstáculo é feito para ser superado. Toda adversidade traz mais sabor à vitória. Mas muitos desistem antes do fim. Simplesmente, abdicam dos sonhos. Como já disseram, nunca desista dos seus sonhos. Renato Russo também já disse: “Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem”.
Mas, além dos obstáculos, há distrações e pequenos desvios. O problema é quando as distrações e os desvios ficam mais importantes do que o sonho. Alguns desvios são tão longos que fica difícil voltar pro caminho. Aí deve ser feita a seguinte pergunta: será que ainda tenho aquele sonho ou será que aquele sonho não era tão importante assim?
Há ainda outro problema. E quando não se sabe o caminho que se deve seguir?
Às vezes é difícil saber que caminho seguir. Há tantas direções, tantas aspirações, tantas metas. Seus pais dizem que você deve ser isso. Seu professo diz que você deve ser aquilo. Seu amigo diz que você deve ser outra coisa. E tantos outros dão a sua opinião.
Mas a opinião deles não é a sua opinião e essa é a que vale.
Então escolha um caminho, antes que lhe imponham um qualquer. Não perca muito tempo com as distrações e os desvios. Siga o seu caminho, mesmo sozinho, contra a maré. Não se desanime com os obstáculos. Seja você mesmo.


“Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem”. - Renato Russo - Mais uma vez.

Obs: Sábado foi minha formatura.
Eu nunca fui muito disso. Pensei que fosse só mais uma festa. E foi só mais uma festa, mas foi uma festa extremamente especial. Mais especial ainda pros meus amigos, familiares e principalmente meus pais.
Foi uma sensação muito boa. É inexplicável.