No caminho para o desenvolvimento pessoal, aprendemos a nos amar, a ter autoestima, superando a carência e a necessidade de ter um relacionamento só pra não estar sozinhos.
E com isso começamos a ser seletivos ao procurar alguém para entrar nas nossas vidas. E é aqui que algumas pessoas estão exagerando um pouquinho, querendo uma pessoa que beire a perfeição.
É preciso ter cuidado para não se tornar seletivo demais e deixar escapar boas pessoas por conta de um detalhe bobo. Ninguém é perfeito. Por melhor que uma pessoa seja, sempre vai ter algum defeito.
A pergunta que deve ser feita é: eu posso conviver com esse detalhe/defeito e ainda ter uma relação boa, saudável e duradoura?
Com essa onda de amor-próprio, algumas pessoas podem confundir ser seletivo com “ninguém me merece”, “ninguém está no meu nível” e isso, além de demonstrar arrogância, é muito perigoso porque tende a afastar pessoas incríveis e tornar essas pessoas “cheias de amor-próprio” em pessoas abusivas e intolerantes.
Muita calma nessa hora, gente. Podemos ser seletivos, escolher com cuidado, mas sabendo que ninguém é perfeito e que, ao escolhermos alguém, precisamos conviver com seus defeitos e ter humildade para admitir que também temos defeitos.
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PS: Cuidado ao escolher demais, ao exagerar no processo de seleção, porque algumas vezes acontece como nessa música.
“Quem escolhe demais sai perdendo. Termina aprendendo. […] Veja só no que deu. Você dizia que eu era ruim e arranjou outro pior do que eu”. Trecho da música Nam nam não do cantor Wesley Safadão.