Uma
notícia é divulgada num grande veículo de comunicação, detonando
um político que estava indo bem nas pesquisas eleitorais e ameaçava
o domínio de um certo partido no poder há mais de doze anos.
Outra
notícia é veiculada por outro grande jornal, divulgando um grande
esquema de corrupção que pode ter repercussões justamente nos
membros do alto escalão desse partido dominante.
Cada
veículo dá a sua notícia sem mencionar o outro lado da história e
sem qualquer indício concreto para embasar sua versão.
É
tempo de eleição e qualquer notícia desse tipo vende muito. Os
editores não estão muito preocupados com a repercussão negativa
que pode ter caso descubram que tudo não passa de informações
plantadas.
Eles
sabem que o eleitor quase sempre só lê uma versão da história,
alegando falta de tempo, e a grande maioria acredita cegamente na
notícia.
A
grande mídia, com ligações políticas cada vez mais fortes, só
divulga o que lhe interessa e omite informações valiosíssimas.
Cada um defende o seu interesse. E você pensa: isso
é normal.
Claro que não! Um jornal com credibilidade deve dar informações
legítimas e dando todos os pontos de vista de maneira efetiva e
imparcial.
Os
jornais menores, com alguma independência de informação, são cada
vez mais massacrados pela grande mídia e por processos judiciais que
tentam impor novamente a censura.
Se
a notícia (da área política e econômica, especialmente) vem de um
grande jornal, duvide. Há uma forte tendência de transformar algo
fantasioso em verdade. Já ouviu falar que as aparências enganam?
Aqui é quase a regra. Procure outros pontos de vista. Evite ser uma
marionete nas mãos dos poderosos.
Parece
teoria da conspiração. E é exatamente isso que eles querem que
pensemos. Ah! E qualquer semelhança é mera coincidência.
“A
programação existe pra manter você na frente, na frente da TV, que
é pra te entreter, que é pra você não ver que o programado é
você.” Trecho da música Até
quando?
de Gabriel, o Pensador.