Brenda
estava muito feliz porque Bernardo tinha finalmente criado coragem de
se declarar para ela e eles tinham se beijado pela primeira vez. Eles
faziam o 1º ano do ensino médio e ela estava esperando por isso
desde o ano anterior, mas ele sempre se mostrava tímido demais para
tentar algo além
da amizade costumeira entre eles.
Na
saída da escola, contou tudo nos mínimos detalhes para as suas
colegas e elas ficaram muito contentes e sorridentes.
Depois
do bate papo, ela e sua melhor amiga, Lorena, resolveram ir para casa
andando como geralmente faziam, pois ambas moravam perto da escola.
Brenda
estava usando o celular, postando a novidade numa dessas redes
sociais na internet. Dois rapazes se aproximaram de moto e um deles
desceu com o capacete ainda na cabeça.
-
Passa o celular e não olha pra mim – disse o rapaz de forma
autoritária.
Brenda,
a contragosto, entregou o celular para o meliante. Ele, então, olhou
para Lorena e “pediu” o celular, dessa vez apontando uma arma na
direção dela. Mas ela tinha esquecido o celular em casa.
-
Eu não tenho celular – disse ela, amedrontada.
O
ladrão não acreditou e resolveu verificar, fazendo uma espécie de
revista nela e nada encontrou. Ele, então, ficou furioso, olhou para
Brenda e viu um cordão de ouro.
-
Passa o cordão – disse, apontando a arma para ela.
Ela
tentou tirar o cordão, mas estava muito nervosa e não estava
conseguindo retirá-lo. Lorena, então, movimentou-se para tentar
ajudar a amiga, mas o ladrão, que estava muito nervoso e
aparentemente drogado, viu aquela movimentação como um risco e
atirou em Brenda, atingindo diretamente o peito dela, que caiu no
chão, derramando muito sangue.
O
ladrão montou na garupa da moto e o motorista
saiu em disparada, fugindo da cena do crime. Lorena ficou ali,
segurando o corpo da amiga, gritando por socorro, que só apareceu
minutos depois, quando nada mais poderia ser feito para salvar a vida
de Brenda.
Era
para ser um dia feliz, mas acabou em tragédia.
“Tudo
pode acabar ali num assalto.” Trecho da música Quando
tiver sessenta,
da banda Rosa de Saron.
Oi Diego!
ResponderExcluirQuando terminei de ler seu texto a unica coisa que me veio a cabeça foi "Ai gente, que horror!!!" Mas, querendo ou não, isso pode acontecer com qualquer um a qualquer tempo. Muito triste, fiquei triste pela Brenda T____T
Beijos
LuMartinho
Olá,
ResponderExcluirSempre que venho aqui leio um post que termina com uma citação de Rosa de Saron, rsrs. Que terrível esses dias que acabam em tragédia, odeio!
Beijos.
Memórias de Leitura - memorias-de-leitura.blogspot.com
Oii,
ResponderExcluirFiquei iludida com o post, daí... :'(
Nenhuma das duas fez nada de errado, mas uma pagou pela doença alheia.
bjs e tenha uma ótima sexta!
Nana - Obsession Valley
Oi Diego, como vai?
ResponderExcluirTerminei o texto e fiquei tipo "pera, deixa eu respirar" rss! Trágico, muito trágico, mas perpassado por um ensinamento valioso, nossos dias são tão incertos, e muitas vezes desperdiçamos momentos e situações que poderiam ser melhor vivenciadas!
Parabéns pela escrita muito boa mesmo!
;)
joandersonoliveira.blogspot.com.br
Oi, Diego!
ResponderExcluirA violência nos contaminou e está por todo lado, até nas crônicas que tinham tudo para ter final feliz!
Bom fim de semana!
Beijus,
Oi Diego!
ResponderExcluirTadinha da Brenda. :(
Fico muito triste com casos de violência assim, bah...
Beijos,
Priscilla
http://infinitasvidas.wordpress.com
O melhor dos seus contos é que eles me deixam surpreendidas, como esse final que me assustou já que estou acostumada com finais felizes. Mas aí eu lembro que esse final acontece todos os dias em todo o mundo, infelizmente,
ResponderExcluirBeijoos,
Sétima Onda Literária