Eles
estavam ficando há três meses e ela já tinha cansado de dar
indiretas que não queria só ficar, mas parece que ele estava
fingindo que não estava entendendo.
Então,
ela disse que ele precisava decidir o que ele queria daquele “lance”.
Mas ele falou que não tinha coragem de mergulhar no amor. Ele
confessou que tinha muito medo de se perder, de se machucar.
Disse
que a amava, que estava apaixonado e que não estava preparado para
um relacionamento sério, que estava destruído por dentro, tinha
algum trauma, algum bloqueio, e não conseguia dar esse passo no
momento.
– Quem
sabe mais na frente? – ele pediu.
Ela
disse que entendia, que já tinha passado por algo parecido e que
daria alguns dias para ele pensar.
Os
dias passaram e ela deu um ultimato. Era tudo ou nada, não queria
nada pela metade. Mas ele não conseguiu sair do seu bloqueio por
mais que quisesse, por mais que a amasse. Era covardia? Ele
simplesmente não conseguia.
Ela
lamentou, mas informou que não tinha como continuar e achava melhor
terminar. Pediu que ele buscasse ajuda, um tratamento, porque ele não
poderia viver sempre assim. E ele entendeu e admitiu que precisava
fazer terapia porque a dor era quase insuportável.
Infelizmente,
o medo de perder ganhou mais uma perda. Quem sabe num futuro próximo
eles se encontrem, livres das feridas, e ainda tenha amor suficiente
para recomeçar.
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“Desejo
que você tenha a quem amar e, quando estiver bem cansado, ainda
exista amor pra recomeçar.”
Trechos da música Amor
pra recomeçar do
cantor Frejat.
Estou amando ler seus posts... vou até salvar em favoritos!
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