Algo sobre o amor

Eu queria dizer algo sobre o amor, algo sobre o maior de todos os sentimentos. De repente, senti uma necessidade de falar sobre isso. Sei que não é fácil descrever esse sentimento, que muitas vezes é confundido com a mera atração. Isso acontece porque os sentimentos são muito parecidos, mas as diferenças sutis, pequenos detalhes, fazem toda a diferença.

Dentre algumas definições possíveis, há algumas que posso citar. 

Amar é querer estar perto, sentindo o calor da pessoa amada num forte abraço, num pequeno gesto de carinho, que por menor que seja revela a intensidade do sentimento. 

É estar perto, mesmo nas maiores distâncias. É adorar estar ao lado da pessoa amada, mesmo nos lugares mais improváveis. É sentir medo ao pensar em perdê-la. É sentir ciúmes (não aquele ciúme obsessivo; lembre-se que a escravidão já foi abolida, você não é proprietário de ninguém).

Amar é querer o melhor pra pessoa querida, dar afeto, fazer carinho, rir e chorar. É confiar, ser fiel, buscar a felicidade. É fazer planos, sentir saudades mesmo depois de ter visto a outra pessoa há poucos minutos. É saber o que a outra pessoa quer só com um olhar; é a batida forte do coração quando os amados se encontram; é o brilho no olhar que ocorre sempre que um pensa no outro. É uma sensação tão boa que todos a procuram.

É, enfim, querer dividir a vida com a pessoa amada, passando cada momento ao seu lado.

“Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. É só o amor que conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal, não sente inveja ou se envaidece”. Trecho da música “Monte Castelo”, da Legião Urbana, que tem como base o capítulo 13, da 1ª Carta aos Coríntios, da Bíblia Sagrada.