Rogério ia para o trabalho, andando apressado. Estava atrasado e havia muitas pessoas nas ruas também apressadas e, aparentemente, estressadas ao extremo.
Estava atravessando um semáforo, quando uma moça derrubou sem querer a sua maleta com papéis. A maleta abriu e os papéis voaram pra todos os lados. Ela, meio sem graça, quis ajudar, pegando os papéis antes que as pessoas pisassem neles e conseguiu pegar a maioria deles, enquanto ele juntava os outros.
- Me desculpe. Eu estava distraída e não consegui desviar – disse ela, sem graça, exibindo um lindo sorriso.
- Não se preocupe. Isso sempre acontece comigo – ele disse, também sorrindo, tentando levar aquela situação “na esportiva”.
Ela apertou a mãe dele e disse que se chamava Elisa e estava muito atrasada e tinha que ir.
Ele quis dizer algo, mas ela saiu, sem olhar pra trás.
Quando ele chegou ao trabalho, tentou se concentrar, mas só conseguia pensar naquele sorriso.
Às dez da manhã, ele tinha uma reunião com a sua nova chefe. Chegando à sala da chefe, encontrou a mesma mulher que havia derrubado a sua maleta. Ele sorriu, meio sem graça diante daquela coincidência e ela exibiu novamente o seu lindo sorriso. Ele olhou rapidamente para as mãos dela e percebeu que ela não usava nenhuma aliança.
- Parece que já nos encontramos por acaso a caminho daqui – ela disse, tentando deixá-lo à vontade, já que ele parecia um pouco inquieto. – Você já conhece a sua nova chefe. Digo logo que nada vai mudar, pelo menos por enquanto. Você pode continuar fazendo o que sempre fez. Vi os relatórios e você vem se destacando na sua área.
- Muito obrigado.
- Acho que é só isso. Você já pode ir.
Ele já estava virando para sair, quando ela acrescentou:
- E tem mais uma coisa. Eu sou nova na cidade e queria que hoje a noite você me levasse num restaurante bom para conhecer melhor a cidade – ela fez uma pausa e ele ficou calado. – Se você puder, é claro.
- Posso sim. Onde pego a senhora?
- Não me chame de senhora. Meu nome é Elisa e você já sabe disso. Você pode me pegar aqui mesmo às oito horas.
- Estarei aqui. Mas eu posso fazer uma pergunta?
- Pode sim.
- Você quer conhecer a cidade ou me conhecer?
- Os dois. O acaso nos juntou.
"O acaso vai me proteger, enquanto eu andar distraído" - Epitáfio - Titãs.
esses encontros pelo acaso são sempre tão doces *--*
ResponderExcluirvocê também é chegado em 'historias' românticas,né?! '-'
beeijas di ;*
Que fofo. Adorei o texto por demais.
ResponderExcluirSeja bem vindo ao PS.
,,
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Poesia, romantismo, sinceridade e sensibilidade reinam aqui. MUITO BOM OS POSTS!
ResponderExcluirTe sigo, ok? abraço
muito lindoo .. * Um certo dia algo parecido aconteceu comiigo .. e mudou totalmente minha vida ..
ResponderExcluirOtimo texto,*
Sabe o que ainda me deixa vivo e me faz sorrir? O acaso, ele realmente é que deixa um laço de esperança pra tentar acreditar. Gostei do texto :)
ResponderExcluirAh, que doce. Queria que um amor acontecesse assim comigo, ao acaso.
ResponderExcluirParabéns pelo texto, me prendeu do início ao fim.
linda historia, adorei. beijoss
ResponderExcluirnossa adorei a maneira que o destino pareceu trabalhar bem pra juntar esses dois, mas é claro quenão teria acontecido nada se a mulher não tivesse encentivado, porque me pareceu que cara era muito timidopra fazer mesmo, pelo mesmo quendo ele percebeu que ela era o nava chefe dele.
ResponderExcluirgostei da história e prefiro acreditar que somos nos que fazemos nosso destino, algumas situações ddo cootiando podem ajudar, mas somos nós que tomamos as escolhas *-*