Roger tinha um filho de apenas seis anos que gostava muito de
futebol. Seu nome era Pedro e ele nunca tinha ido num estádio de
futebol para ver uma partida ao vivo, e Roger queria levá-lo, afinal
Pedro vinha insistindo nisso há algum tempo.
Num domingo de clássico, eles foram ao estádio ver a partida do
time para o qual torciam. Roger tinha ido poucas vezes, pois achava
melhor assistir em casa, e por isso achava que seria bem tranquilo.
Durante o jogo tudo tinha transcorrido normalmente com a vitória do
time deles. Mas, logo na saída da arena, eles presenciaram brigas
entre as torcidas rivais e conseguiram escapar correndo junto com
outras pessoas.
Pedro ficou visivelmente assustado com tanta violência, ao mesmo
tempo sem entender o motivo da briga.
Eles foram caminhando para pegar o metrô acompanhados de muitos
torcedores do mesmo time. Ao chegarem na estação, “torcedores”
do time adversário estavam espancando quem entrava e a correria e o
empurra-empurra fizeram com que Pedro se afastasse de seu pai e se
perdesse.
Depois de toda a confusão, Roger conseguiu sair ileso, mas estava
profundamente preocupado com seu filho, que continuava sumido, por
mais que ele o procurasse. Caminhou até os policiais que estavam de
serviço e foi informado que uma idosa e uma criança tinham morrido
com pauladas na cabeça.
Ele, então, ficou desesperado e quase desmaiou. Depois de quase um
minuto sendo acalmado pelos policiais, Roger voltou a si e ouviu que
feridos estavam sendo levados de ambulância para os hospitais mais
próximos dali. Correndo, ele foi até a ambulância mais próxima,
mas não achou seu filho. Foi até a próxima e nada. Haviam seis
ambulâncias socorrendo os feridos e alguns deles já tinham sido
levados para atendimento médico.
Ele já estava perdendo a esperança, quando viu Pedro na sexta
ambulância, cheio de hematomas, desacordado. Sua primeira sensação
foi de derrota, pois seu filho parecia morto, mas o socorrista lhe
informou que Pedro não corria risco de morte. Aliviado, Roger caiu
de joelhos diante de seu filho e agradeceu aos céus.
AI, MEU CORAÇÃO!
ResponderExcluirNão faz isso comigo, Diego!
Achei que ele tinha morrido!
o.O
Muito bom o texto e infelizmente esse tipo de coisa acontece mesmo.
:(
Beijooos
www.casosacasoselivros.com
www.livrosdateca.com
Olá, Diego.
ResponderExcluirVocê quase me mata agora hehe. Eu gosto muito de assistir futebol, principalmente os jogos do meu time do coração, o Corinthians. Mas quem disse que tenho coragem de ir em um estádio? Parabéns por mais esse texto tão relevante.
Prefácio
Oi Diego,
ResponderExcluirMais um texto tocante e realista, seu!
Sempre penso o que leva essas pessoas atacarem as outras no estádio. Será que realmente, antes de tacar algo não pensam que aquela pessoa tem uma mãe ou um pai? Muito triste, que para alguns nossa vida não vale nada.
tenha um ótimo final de semana.
Fizemos algumas mudanças no Obsession Valley, e com isso mudamos o nome. Venha conhecer o Canto Cultzíneo!
Nana - Canto Cultzíneo
Oi Diego,
ExcluirPassando para agradecer pela força lá no blog!
até mais =D
Ooi Diego, tudo bom??
ResponderExcluirQue desespero! Infelizmente isso acontece muito, o que deveria ser um entretenimento, algo divertido acaba se tornando uma guerra e matando inocentes,
Mais um texto incrível \o/
Beijoos,
Sétima Onda Literária
OI, Diego! =)
ResponderExcluirMe senti profundamente tocado com esse texto, pois nesse final de semana houve jogo de dois times importantes aqui de Salvador, Bahia e Vitória (o famoso BAVI) e um garoto de 17 anos, que foi ver o jogo com o pai, acabou morrendo antes mesmo de entrar no estádio por conta da intolerância, da falta de educação e espírito de jogador digno dos demais. O garoto infelizmente não teve a mesma sorte de Pedro, acabou morrendo.
Abraço.
Diego, Blog Vida & Letras
www.blogvidaeletras.blogspot.com
Oi, Diego.
ResponderExcluirDamn, que texto! Infelizmente essa é uma triste realidade que ainda vivemos :( fico extremamente triste e ao mesmo tempo revoltado quando leio notícias parecidas com isso. Não consigo entender o que leva alguém a ser tão fanático por algo a ponto de bater (as vezes matar) em alguém..
Abraços,
tonylucasblog.blogspot.com.br
Oi Diego, tudo bem?
ResponderExcluirSabe que esse é um dos motivos pra eu odiar futebol? No geral, as torcidas são violentas e criminosas. Odeio como esse esporte é venerado no nosso país.
Beijos,
Priscilla
Infinitas Vidas
Olá Diego, tudo bem?
ResponderExcluirRapaz, quase chorei. Que texto envolvente, senti a aflição e o temor daquele pai. Sempre quis ir ao estádio, mas tenho receio porque muitas pessoas amam mais o esporte do que ao seu próximo.
Abraços!
http://excentricagarota.blogspot.com.br
Caramba, me emocionei real com esse texto porque algo parecido aconteceu comigo. Meu pai sempre curtiu ouvir futebol pelo rádio mesmo, mas quando eu era pequena eu gostava de torcer com ele, então pedi pra ir num jogo de verdade. Fomos e correu tudo normal, mas no fim começaram as brigas, meu pai me pegou no colo e saiu correndo comigo pra procurar uma saída, por sorte chegamos no portão antes dele fechar e nada de mais sério aconteceu, mas lembro que meu desespero foi enorme (até porque eu era bem pequenininha, e olha que o jogo que a gente foi nem era um jogo dos titulares, era o time júnior), enfim, depois disso nunca mais entrei num estádio em dia de jogo. Esse texto me lembrou muito esse dia, é realmente assustador...
ResponderExcluirUm beijão,
Gabs | likegabs.blogspot.com ❥
Oi Diego, tudo bem?
ResponderExcluirNossa me emocionou aqui, você escreve muito bem.
Infelizmente isso é a nossa realidade hoje em dia, fico triste só de imaginar :/
Parabéns pelo texto, já estou seguindo aqui.
Beijos!
http://linegoettems.blogspot.com.br/
Oi, Diego! Tudo bem? Nossa, que horror! O pior é que isso acontece de verdade :/
ResponderExcluirAbraço
https://tonylucasblog.blogspot.com.br/