Tom
estava fazendo caminhada na orla da praia de Ipanema, quando avistou
uma garota caminhando um pouco mais à frente.
Ele
estava escutando música utilizando o fone de ouvido do celular,
viajando na letra e na melodia, meio distraído, mas logo tirou o
fone da orelha e passou a olhar mais detalhadamente o caminhar
gracioso daquela garota.
Foi
se aproximando aos poucos e chegou perto o suficiente para sentir o
aroma delicioso do perfume que exalava do corpo bronzeado dela.
Eles
caminharam lado a lado por alguns segundos.
– Oi
– disse ela inesperadamente. – Espero que você não esteja me
seguindo – ela completou, de forma bem-humorada. Antes de ele se
aproximar, ela já tinha analisado o comportamento dele, ouvindo
música, distraído, e concluiu que não havia nenhum perigo. Quando
estavam pareados, ela sentiu que devia falar com ele.
– Ah!
Não! Só estou tentando seguir o seu ritmo. Parece que você é boa
nisso.
– Sim.
Sempre estou me exercitando, caminhando, correndo, pedalando.
Em
seguida, ela disse que se chamava Ana. Ele sorriu educadamente e
disse seu próprio nome. Ela, então, começou a puxar assunto com
ele, falando sobre o clima, exercícios, a praia.
Tom
a ouvia muito atentamente e tentava responder da forma mais agradável
e descontraída possível. Essa conversa durou cerca de cinco minutos
e ele estava esperando que ela terminasse uma história que ela
estava contando para pedir o número de telefone dela.
Mas,
de repente, o celular dela tocou. Ela o atendeu e sua expressão logo
se fechou, parecendo preocupada. Parou de caminhar instantaneamente e
deu um leve aceno de despedida para Tom, que mal teve tempo de se
despedir com outro aceno.
Em
tão pouco tempo, Tom sentiu algo forte por Ana como se já houvesse
uma conexão anterior e ele nem acreditava nesse tipo de coisa. Era
como um metal que é atraído pelo ímã, mas agora ela estava
distante.
Ele
passou a caminhar todos os dias naquele mesmo local, no mesmo
horário, na esperança de voltar a encontrar aquela garota que o
deixou desconcertado. Entretanto, os dias passavam sem nenhum indício
de Ana e ele sabia que a chance era bem pequena.
Agora
ele só poderia torcer para que a sorte o abraçasse e o destino a
trouxesse novamente para mais uma volta na orla da praia de Ipanema.
“Ah!
Se ela soubesse que quando ela passa o mundo inteirinho se enche de
graça e fica mais lindo por causa do amor”.
Trecho da música Garota
de Ipanema,
de Tom Jobim.
Que show, Diego.
ResponderExcluirAdorei a referência à música.
Abraços,
Naty
http://www.revelandosentimentos.com.br
Oi Diego,
ResponderExcluirQue muito bacana a história deles e adorei o cenário. E também a música.
As vezes temos que deixar por conta do destino mesmo.
até mais,
Nana - Canto Cultzíneo
Oi, Diego! Tudo bem? Tudo envolvendo essa música eu adoro! Acho ela envolvente e sensual.
ResponderExcluirAbraço
http://tonylucasblog.blogspot.com.br/
Oi Diego, tudo bem?
ResponderExcluirGostei da referência com a música!
Fico na torcida pra que Tom e Ana se encontrem de novo e possam bater um papo mais longo. =)
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Olá, Diego.
ResponderExcluirComo sempre seus textos são ótimos. Estava amando ler esse conto, toda envolvida na história e fiquei aqui torcendo para que ele consiga reencontrá-la.
Prefácio
Ahh, tão triste quando a gente sente uma conexão com alguém e não tem os contatos, sei bem como é. Como sempre, adorei o texto!
ResponderExcluirUm beijão,
Gabs | likegabs.blogspot.com ❥
Oi, Diego!
ResponderExcluirMuito bacana a referência! Ficou o fundo musical! No final pensei na próxima música "Vai passar"! (rs*)
Beijus no coração!!
Oi Diego!
ResponderExcluirPassando pra agradecer a visita e avisar que tem post novo. =)
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Ah, que graça!!
ResponderExcluirNo início achei que fosse uma releitura da música, mas não.. é uma espécie de estória para dar razão à música...Muito legal!
5 O'clock Tea
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirAdorei a referência a música. Gostei muito da sua história!
Beijão,
Vinicius
refugiolitxrario.blogspot.com