Leonardo
estava numa clínica médica para a realização de exames de rotina,
quando uma garota entrou, falou com uma atendente e se sentou perto
dele.
Ele
estava lendo uma revista, mas logo a abandonou para olhar mais
detalhadamente a garota que tinha acabado de se sentar tão perto que
ele estava sentindo o aroma delicioso do perfume que exalava do corpo
dela.
Inesperadamente,
ela disse que se chamava Jane e ele sorriu educadamente e disse seu
nome. Ela, então, começou a puxar assunto com ele, perguntando
sobre a clínica, o médico, os exames.
Leonardo,
impaciente e meio desajeitado, não se atentou, mas ela talvez
estivesse tentando chamar a atenção dele.
Ele,
vendo aquela maravilhosa mulher o olhando enquanto falava, ficou meio
inquieto e ansioso, sem saber qual atitude deveria tomar.
Havia
mais duas pessoas naquela sala e uma delas lhe perguntou algo, mas
ele não respondeu porque nem escutou a pergunta, pois estava em
transe, viajando no meio dos seus pensamentos. Ele só pensava
naquele olhar perplexo o encarando, como se dissesse “Você vai
ficar parado aí só me olhando?”.
Em
seguida, a atendente chamou o nome dele para entrar no consultório
do médico e Leonardo então perdeu a chance de pedir o número do
telefone de Jane, pois quando ele saiu da sala de exames ela já
tinha ido embora.
Nesse
momento, ele ficou angustiado, sentindo que perdeu uma grande
oportunidade. Provavelmente ele nunca mais a veria e, desse modo, não
saberia se ela estava sendo apenas simpática ou se ela queria mesmo
que ele deixasse a timidez de lado e a chamasse pra sair.
Mas
de repente uma ideia surgiu na sua mente e ele foi falar com a
atendente, pois imaginou que a clínica tinha o telefone de Jane
registrado. A secretária não quis revelar qualquer informação
inicialmente, mas Leonardo contou sobre a troca de olhares e ela
então ficou comovida e verificou se existia algum número no
cadastro de Jane.
A
esperança de Leonardo logo foi desfeita quando a atendente informou
que não havia nenhum número de telefone naquele cadastro. Ela,
então, ofereceu-se para ajudá-lo caso Jane aparecesse ali outra vez
para o retorno da consulta.
Ele
a agradeceu imensamente pela gentileza, mas sabia que era algo muito
improvável. Rapidamente ele procurou pelo nome de Jane nas redes
sociais, mas a pesquisa não foi positiva. Que
azar,
ele pensou.
Agora
ele só poderia torcer para que a sorte o abraçasse e o
inacreditável se tornasse real e prometeu a si mesmo que não
deixaria mais passar oportunidades como essa.
“All
I see is missed opportunity.
[Tudo que eu vejo é oportunidade perdida]”
Trecho da música Missed
Opportunity,
da dupla Daryl Hall e John Oates.
Olá, Diego.
ResponderExcluirComo dizem o trem passa e vai embora, se perder já era hehe. Eu quando vou em algum médico fico tão nervosa que nem sei quem estava lá depois hehe.
Prefácio
Oi Diego,
ResponderExcluirQue história fofa sobre os dois. Típico crush de busão haha gostei que ele tomou iniciativa e resolveu não desistir de encontrá-la novamente.
tenha um ótimo final de semana =D
Nana - Canto Cultzíneo
Oi, Diego! Tudo bem? Na vida eu sou o Leonardo, sempre deixando as oportunidades passarem. É triste, mas é a verdade. Adorei o post! :)
ResponderExcluirAbraço
http://tonylucasblog.blogspot.com
Oi Diego, tudo bem?
ResponderExcluirÉ, às vezes as oportunidades passam e a gente nem se dá conta de que era uma chance única. =(
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Oi, Diego!
ResponderExcluirEngraçado como eu já tive essa sensação varias vezes. Pensando nisso, acho que eu tenho que mudar um pouco de atitude. haha
Beijo
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Adoro seus textos, incrível!
ResponderExcluirBlog Entrelinhas
Tadinho do Leonardo!
ResponderExcluirEu li o texto todo na esperança que ele fosse encontrar ela de novo.
:(
Muito bom, Diego!
Beijoooos
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